Skip to main content

Posts

Showing posts from July, 2017

Por que não queremos ser fortes?

Por que não queremos ser fortes? Ao chamarmos alguém de forte, estamos o qualificando como um indivíduo com alta capacidade de lidar com situações difíceis, que possui perfil corajoso, com poder de ação, dentre outros adjetivos. Sendo assim, por qual razão não iríamos querer essa força como atributo nosso? Qual a vantagem de abrir mão de tal trunfo? Pense neste exato momento em uma pessoa que seja sua referência de força, e perceba como ela é acolhida normalmente quando está com um problema. Vemos os fortes como uma espécie de seres dotados de dons incomuns, e assim, nos vemos quando projetamos nos tornarmos fortes também. Muitas vezes, o forte pela sua capacidade de autonomia é mal acolhido, e até mesmo mal visto, no entanto, ninguém quer ser visto ou tratado assim, não queremos ser taxados como arrogantes, sem ao menos termos nossa história respeitada. Inúmeras vezes nos referimos a uma pessoa forte como se ela não precisasse "tanto" de carinho, de atenção, d

Por que brigamos com nossas forças sagradas?

Por que brigamos com nossas forças sagradas? Sabemos do Sagrado Feminino e Masculino, mas como de fato usamos essas forças? Ao entrarmos no assunto, pensamos na questão do empoderamento, mas a questão é: tanto homens, quanto mulheres, estão empoderando-se para tornarem-se o quê? O homem por milênios toliu a mulher, mas ele também nunca soube usar a sua força, a usou de modo perverso, afinal, sempre temeu a complementariedade do feminino. Há um grande sentimento de anulação quando fala-se em complemento, como se perdesse algo de si para o outro ocupar em nós, mas é uma percepção equivocada, de que o dual é contrário, e não COMPLEMENTAR. Este movimento acaba gerando crenças permissivas ao invés de integrativas sobre o propósito das relações. É como se concordássemos em sermos completos ou não, e essa programação vem exatamente do prisma equivocado da integração do dual. Crenças como essas levam ao desentendimento entre dois seres sagrados, que passam a brigar dentro de suas

Conte-me 14- Como saber se o outro te vê apenas como projeção?

Conte-me 14- Como saber se o outro te vê apenas como projeção?  Dizer que em nenhum momento nos projetamos no outro, ou o outro se projeta em nós, é utópico. Afinal, a partir do momento que criamos expectativas já estamos potencialmente nos projetando em um outra pessoa. A projeção em si não é nociva, serve até mesmo para nos dar uma diretriz daquilo que queremos  (queremos aquilo que acreditamos nos faltar, por isso também é um estímulo ao próprio desenvolvimento). O problema se dá quando estamos numa relação em que há anulação de quem somos, ou de quem é o outro, e caso o processo não seja interrompido, podemos alastrar este mesmo processo para outras relações.  Mas como saber se estou sendo a projeção alheia?  DIRETO AO PONTO A resposta é simples, veja quem é você na relação, e se o outro relaciona-se com você como é, ou se tenta a todo momento te "transformar em algo que insisti ser você ". Isso não quer dizer que o outro não possa fazer movimentos para t

Reencontrando velhos amigos? É um sinal?

Reencontrando velhos amigos? É um sinal? De tempos em tempos a vida parece colocar numa esteira pessoas que há muito não víamos, e da noite para o dia, todas essas pessoas resolvem desfilar na esteira do tempo diante de nossos olhos. Alguns dizem que quando estamos fechando ciclos em nossa vida, recebemos visitas para uma despedida para nossa partida -pode ser- mas, independente desta crença, há neste movimento uma oportunidade de TROCA DE PERCEPÇÃO DE SI MESMO. Há mudanças que ocorrem de forma extremamente subconsciente e anímicas, assim não as percebemos. Contudo, ao nos encontrarmos com velhos amigos, temos a oportunidade de constatarmos nossas novas características e habilidades que muitas vezes queríamos tanto tê-las, e não as percebemos como já sendo nossas, não as reconhecemos.  É um MOMENTO VALIOSO para assistirmos nossos próprios passos dados, independente do ritmo, pois estamos caminhando em direção a um IDEAL DE NÓS MESMOS!  Sei que há momentos em que reencontra

Casou com um arquétipo, e agora?

Casou com um arquétipo, e agora? Ao procurar um relacionamento, construímos arquétipos do par ideal- normalmente apenas com as qualidades, na construção dos arquétipos esquecemos de mensurar os defeitos, mesmo sabendo que eles estarão lá-, e depois da idealização do projeto, partimos "a campo". Então encontramos este arquétipo (às vezes até esquecemos que se trata de uma pessoa, de um ser humano, e decidimos construir uma relação com esta projeção), e então nos deparamos que no "combo" vieram defeitos.  Seria então, simplesmente embutir no pacote o "brinde", no entanto, isso poderá alterar a dinâmica da relação, e é nesta hora que podemos não estar tão propensos a abrir mão do "projeto par ideal", e neste movimento criamos então uma cilada a nós mesmos. Afinal, teríamos que escolher a relação real, com a pessoa real, ou embasar o relacionamento em projeções de si mesmo e do outro.  O que fazer nesta hora? DIRETO AO PONTO. Volte o

O Dono da Verdade 2- Qual ligação com Alzheimer?

O Dono da Verdade 2- Qual ligação com Alzheimer?  Ontem abordei o papel da vítima na mão do dono da verdade, hoje falo com o próprio dono da verdade. Um indivíduo com este perfil (lembrando que na realidade todos nós já tivemos momento de vítima e do dono da verdade ), precisa a todo momento sustentar a sua idéia, acredita que se perder a "força de seu argumento" perderá a REFERÊNCIA sobre quem é ele mesmo. Mas o que leva a esta necessidade de afirmação constante?  Experiências nas quais podemos nos sentir diminuídos diante de nossas opiniões, ou até mesmo desqualificados diante de posicionamento, podem acabar construindo donos da verdade. Há de fundo nesta situação o DESRESPEITO ao processo de aprendizado da pessoa, daí passou a ter uma visão rígida demasiadamente sobre a importância de arraigar-se em suas opiniões, como se ao perde-las, perderia a própria base de quem é.  Neste processo, acaba se isolando de relações interpessoais, e até mesmo intrapessoal de m

Expresso - Opinião, por quê tenho que ter uma?

Expresso - Opinião, por quê tenho que ter uma? Opinião é ponto de vista, todos temos pontos de vista, mas a questão é a obrigatoriedade de termos este ponto de vista fundamentado e declarado.  O que há por trás de quem nos recrimina por não darmos a todo momento opinião para tudo?  Apoio, sim, normalmente aquele que te questiona sobre o número de vezes que opina ou não, quer o seu apoio para que ele sinta-se à vontade para desfilar suas declarações (não que haja mal em ter opinião, mas qual a necessidade de a todo momento dar pitaco? ). EM SUMA Não personifique as situações, aquele que pede sua opinião à espera de um facilitador para um espaço que de fundo é para ele, está acomodando-se no próprio espaço. Todos nós já fizemos isso alguma vez, e podemos fazer de novo. Lembre-se, cada um em seu movimento e todos se movem! Contato para Atendimento Terapêutico, Thetahealing e Palestras : autorlucasleonardo@gmail.com 

O Dono da Verdade - Parte 1

O Dono da Verdade - Parte 1 Em algum momento já fomos chamados de donos da verdade ou nos referimos a alguém como sendo um que se encaixa neste título.  Este é um assunto que, literalmente, "dá pano para a manga", por isso será desmembrado em partes para uma maior abrangência.  Hoje, falo daquele que convive com o dono da verdade, ou seja, "a vítima em potencial". Para quem acompanha este blog, sabe que trato dos assuntos pela perspectiva da física quântica, ou seja, o processo foi desencadeado por todas as partes envolvidas, incluindo a vítima.  Por que ATRAÍMOS DONOS DA VERDADE?  Já pensou que talvez exista dentro de nós uma bússola em busca de quem nos faça crescer? De quem nos faça desenvolver? O que alguém com a postura de "sabe tudo" tem a ensinar?  De pronto pode-se dizer que ele nos ajuda no desenvolvimento de uma postura de afirmação sobre quem somos, afinal, todos temos algo para contribuir quando o assunto é conhecimento- mesmo qua

Relacionamento- O que há por trás das regras em um casal?

Relacionamento- O que há por trás das regras em um casal?  Cada casal define o padrão do relacionamento baseado em suas regras e ritos. Por vez, todo casal é baseado em dois indivíduos, que possuem suas regras e ritos monocráticos. Pois bem, muitos desejam novos pares, pois a relação não saiu como o esperado, e quando perguntados, a resposta permeia o mesmo pano de fundo- achei que teríamos sucesso, pois fizemos um "acordo". Acordo é uma regra (ou conjunto de regras) estabelecendo limites e prazeres, contudo, como delimitar um sentimento? Como regrar um sentimento?  Ele é energia pura, VIVA, não há acordo com a vida, há uma experiência junto a ela, é diferente. Não digo que ao iniciar uma relação, um diálogo franco sobre o que querem seja descartável, óbvio que não, mas acordo de limites sentimentais é regra nula em sua própria criação.  As regras auxiliam no processo de convivência, mas elas não fundamentam uma relação, e ao contrário de uma partida de jogo, em

Por que a felicidade dá medo?

Por que a felicidade dá medo? Há uma certa crença- social, inclusive- de que a felicidade poderá nos trazer SOLIDÃO, pois as pessoas que não atingiram o estado de felicidade sentiriam-se ultrajadas por aqueles que o atingiram, como um desrespeito à dor do infeliz.  Assim sendo, optamos em ter parte de uma felicidade, para pertencermos a alguma parte da sociedade. E nessa história vivemos parte de quem somos e auxiliamos a construir uma família em partes, um grupo de amizade, uma sociedade de partes, ao invés de inteiros.  Há uma inversão subconsciente de valores, se estamos infelizes, temos companhia, se estamos com problemas, temos companhia, ao invés de acompanharmos aqueles que nutrem e nos mostram o caminho da felicidade, da SOLUÇÃO. (Não há felicidade no problema, e se acreditar nisso, poderá estar fazendo movimentos de projeção ). O medo da felicidade pode vir da sensação de estar traindo aquele que sofre, e isso trazer culpa. Não caia nesta cilada, mesmo porque para